30 de novembro - realização de um sonho.

COM O REPERTÓRIO VOLTADO AO RESGATE DAS CANÇÕES FOLCLÓRICAS, A ORQUESTRA DE SOPROS DE FERNANDÓPOLIS(OSFER) DEU UM SHOW NO ÚLTIMO DIA 30 EM FERNANDÓPOLIS . O DESTAQUE FOI A ORUQUESTRA DO AMANHÃ , FORMADA POR 25 CRIANÇAS E JOVENS COM TRÊS MESES A UM ANO DE ESTUDO . O PROJETO É A PORTA DE ENTRADA PARA O ACESSO Á ORQUESTRA PRINCIPAL QUE É RECONHECIDA EM TODO O ESTADO DE SÃO PAULO POR APRESENTAR UM TRABALHO VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO DOS JOVENS UTILIZANDO A MÚSICA COMO FERRAMENTA. ALÉM DE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO SOCIAL ,A ORQUESTRA TAMBÉM FAZ UM TRABALHO DE INCLUSÃO SOCIAL RELEVANTE NA CIDADE. UM EXEMPLO É A SAXOFONISTA PAULA CAROLINE DE 18 ANOS QUE FICOU SURDA AOS NOVE MESES E HOJE INTEGRA A ORQUETRA DO AMANHÃ. PARA FINALIZAR , A ORQUESTRA DO FUTURO,DO MANHÃ E PRINCIPAL TOCARAM LINDO BALÃO AZUL DE GUILHERME ARANTES.

Surdez não é impecilho para a música

CONCERTO SOLIDÁRIO -Arinaldo e Rafael Yanes

CONCERTO SOLIDÁRIO

Orquestra de Sopros e coral de violas de Fernandópolis juntos no teatro Municipal.

Solidariedade, preocupação com a comunidade, educação musical voltada à cidadania são valores cultivados pela orquestra de sopros de Fernandópolis durante o ano inteiro e, nenhuma ocasião é mais propícia para demonstrar esse espírito que a aproximação do Natal . Um exemplo foi a apresentação realizada no teatro municipal de Fernandópolis no dia 09 de novembro,

A parceria foi repleta de músicas regionais com um toque sinfônico. O maestro Luís Fernando Paina teve a ousadia de preparar um repertório onde um grupo de violões e violas pudessem estar presentes no mesmo palco com uma orquestra de sopros com flautas, clarinetes, saxofones, trompetes, trombones, tubas e todo um instrumental de percussão. O repertório não economizou em clássicos da música regionalista como Asa Branca, Terceira Lamina, Estrada da Vida e Luar do Sertão.

Durante os intervalo , o maestro da orquestra de sopros falou sobre a diversidade musical brasileira e a diferenciação dos ritmos produzidos pelos negros americanos e o negros brasileiros . Segundo ele, os americanos desenvolveram mais o lado vocal , enquanto que os brasileiros desenvolveram os ritmos ,pois eram privados de manifestação oral, principalmente na época da escravidão. Já , “Tito” o professor do coral de violas agradeceu ao maestro pela parceria no espetáculo que teve toda a arrecadação direcionada para a aquisição de instrumentos para o coral de violas .

Durante o evento , a secretaria da cultura da cidade entregou um contra-baixo , um cajón, um tamborim e um contra-baixo ao Maestro Tito que será usado nas apresentações do coral de violas.

O concerto superou as todas as expectativas dos músicos, dos colaboradores, e mais uma vez os privilegiados foram o público fã da cultura e da música.